Cromoterapia

      

As cores estão presentes em várias situações da nossa vida: nos alimentos que ingerimos, nas roupas que vestimos, no ambiente familiar e no trabalho. Na natureza, elas atingem o seu maior destaque, com o brilho da primavera. A presença das cores é sinal de alegria, descontração, saúde física e emocional.

O uso das cores para o tratamento físico é conhecido como cromoterapia. Ela se baseia nas propriedades terapêuticas de cada uma das sete cores do arco-íris. Inicialmente, a vibração das cores age nos campos de forças denominados chakras, promovendo o reequilíbrio energético; em seguida, seu efeito atinge o físico, favorecendo o restabelecimento do órgão afetado por alguma doença.

A crometerapia originou-se em épocas remotas. Relatos de antigas civilizações, como a egípcia, hindu e outras, referem-se à significativa presença das cores na cultura dos povos, bem como à sua contribuição na terapêutica.

Atualmente o emprego das cores tem se tornado cada vez mais freqüente nos diversos segmentos, que compreendem a decoração, a publicidade e outros. No tocante à cromoterapia, ela tem-se difundido por vários países, como uma prática alternativa.

Fundamentos da cor no organismo

As cores surgem a partir da incidência da luz. A energia luminosa é composta pelas sete cores do arco-íris, como foi comprovado pelo físico e matemático Isaac Newton. Ele verificou que um raio de luz solar, ao atravessar um prisma de vidro, se decompõe num feixe colorido, constituído pelas sete cores: Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Índigo e Violeta.

A luz é o princípio básico da vida orgânica. Além de fornecer calor, sua presença é indispensável ao desenvolvimento dos vegetais, permitindo a eles realizarem o processo da fotossíntese. Este consiste na absorção e fixação do gás carbônico presente na atmosfera e na produção do oxigênio, que é imprescindível para o reino animal e à vida humana. Esse processo demonstra o perfeito equilíbrio entre os reinos vegetal e animal.

Os raios luminosos também são absorvidos pelas plantas, conseqüentemente as cores compõem as moléculas dos vegetais. Essa presença é tão significativa, que num dado momento a cor absorvida pela planta se manifestará na flor; em seguida surge o fruto contendo mais cores. Geralmente o fruto é composto pelas cores complementares da flor; no maracujá, por exemplo, a flor possui tonalidades do vermelho e do azul, formando uma nuance violeta; a cor complementar do violeta é o amarelo, justamente a cor do maracujá.

Uma grande variedade de vegetais e frutas serve de alimentos para o homem. A partir da ingestão desse alimento, o processo digestivo desagrega as moléculas dos vegetais, liberando as substâncias necessárias para a manutenção do corpo. Pode-se dizer que não é só a massa ingerida que nutre o corpo, mas sim a luminescência contida nos nutrientes dos alimentos.

Assim sendo, as cores não são elementos estranhos ao organismo, o corpo está acostumado a metabolizar substâncias coloridas. O seu emprego na terapia tem por objetivo o reequilíbrio das regiões que se encontram carentes de substâncias orgânicas ou com funções alteradas. A presença das cores favorece o aproveitamento dos componentes nutritivos das células, bem como restabelece a ordem funcional.